O embate entre John Textor, proprietário do Botafogo, e o STJD ganha novos contornos após o não envio de documentos
prometidos pelo empresário. Sua defesa se pronuncia, alegando ilegalidade no pedido de exibição e questionando a competência do tribunal desportivo.
STJD aguarda documentos que não chegam
O prazo estabelecido pelo STJD para a entrega de supostas evidências de corrupção na arbitragem expirou, deixando o tribunal à espera dos documentos prometidos por John Textor.
Defesa de Textor contesta pedido do STJD
A defesa do empresário norte-americano questiona a legalidade do pedido de exibição de documentos pelo STJD, ressaltando que a investigação não está sob a jurisdição do tribunal desportivo.
O embate entre o empresário norte-americano John Textor e o STJD ganha novos capítulos, com o não envio dos documentos prometidos pelo proprietário do Botafogo. O prazo estabelecido pelo Tribunal Superior de Justiça Desportiva expirou, deixando o tribunal à espera das supostas evidências de corrupção na arbitragem brasileira.
Na última quinta-feira (8), o STJD concedeu a John Textor um prazo de três dias úteis para a entrega dos documentos que comprovariam suas alegações sobre árbitros reclamando da falta de pagamento de propinas. No entanto, o prazo encerrou-se nesta segunda-feira (11) sem que os documentos fossem enviados.
Diante da falta de resposta de Textor, o presidente do STJD, José Perdiz de Jesus, solicitou a abertura de um inquérito para investigar as denúncias de corrupção na arbitragem brasileira, conforme requisitado pela Procuradoria.
Em sua defesa, John Textor afirma que possui um áudio validado e autenticado que corroboraria suas alegações, mas se recusa a apresentá-lo ao STJD. Alegando que o despacho do tribunal exige uma exibição ilegal de documentos, a defesa do empresário declara estar reunindo mais evidências para esclarecer o caso aos torcedores do Botafogo em aproximadamente 30 dias.
Além disso, a defesa contesta a competência do STJD para conduzir a investigação, argumentando que o tribunal desportivo não tem jurisdição sobre o assunto, conforme reportado pelo portal “ge”. A polêmica envolvendo as acusações de corrupção na arbitragem brasileira continua a ganhar destaque, enquanto o Botafogo e seu proprietário, John Textor, enfrentam a pressão do escrutínio público e das autoridades desportivas.