O empate tenso entre São Paulo e Palmeiras, no último domingo, foi marcado não apenas pelo resultado no campo, mas
também por uma série de incidentes nos vestiários após o apito final. O árbitro Matheus Delgado Candançan relatou uma troca acalorada de palavras, incluindo xingamentos, por parte de jogadores e dirigentes do São Paulo, destacando um clima de tensão que se estendeu para além do campo.
Incidentes nos Vestuários:
A confusão teve início nos túneis que levam aos vestiários, com jogadores não relacionados, como Calleri, Rafinha e Wellington Rato, sendo flagrados em uma exaltação verbal direcionada ao árbitro. A presença do presidente Julio Casares e do diretor de futebol Carlos Belmonte agravou ainda mais a situação.
Xingamentos e Críticas:
Segundo Candançan, os dirigentes do São Paulo proferiram uma série de insultos, incluindo palavras de baixo calão e críticas à arbitragem, culminando em um clima hostil e inflamado.
Descontentamento Tricolor:
O descontentamento do São Paulo com a arbitragem do clássico é evidente, especialmente em relação a três momentos-chave da partida: o pênalti marcado a favor do Palmeiras, a não expulsão de Richard Ríos e a não marcação de um possível pênalti sobre Luciano. A insatisfação do clube se reflete não apenas nas reclamações pós-jogo, mas também nas tensões evidenciadas nos vestiários.
O empate entre São Paulo e Palmeiras não só dividiu pontos no campo, mas também desencadeou uma série de tensões nos bastidores. Os xingamentos e críticas dirigidos ao árbitro por parte de jogadores e dirigentes do São Paulo revelam um clima de frustração e descontentamento, ampliado pelas disputas acirradas dentro de campo.