Aos 38 anos de idade, Novak Djokovic continua provando por que é um dos maiores tenistas da história. Neste sábado (24), apenas dois dias após comemorar seu aniversário, o sérvio alcançou mais um feito memorável ao conquistar o 100º título de simples da sua carreira profissional, vencendo o ATP 250 de Genebra, na Suíça. A conquista é também sua primeira na temporada de 2025.
Uma final épica contra Hubert Hurkacz
Disputada no saibro suíço, a final do ATP 250 de Genebra foi digna de um marco histórico. Djokovic enfrentou o polonês Hubert Hurkacz, ex-top 6 do mundo e um dos sacadores mais perigosos do circuito. Em uma batalha que durou impressionantes 3 horas e 5 minutos, Nole saiu vitorioso com parciais de 5/7, 7/6 (2) e 7/6 (2).
Apesar de perder o primeiro set, o sérvio demonstrou sua habitual resiliência, frieza e precisão técnica para reagir nos dois tiebreaks seguintes. Ele suportou a força dos saques e golpes agressivos de Hurkacz, mostrando o porquê de ser uma lenda viva do esporte.
Primeira taça em 2025 e consistência em alto nível
O título em Genebra é o primeiro de Djokovic em 2025 e chega após um vice-campeonato no Masters 1000 de Miami, disputado em março. Apesar de não ser o tenista número 1 do mundo atualmente — ocupa a sexta colocação no ranking da ATP —, o sérvio prova que ainda é extremamente competitivo, mesmo enfrentando adversários mais jovens e em superfícies variadas.
Hurkacz, por sua vez, com apenas 28 anos, também saiu fortalecido da campanha. O bom desempenho na Suíça o faz subir para o 27º lugar no ranking mundial, e ele será o adversário do brasileiro João Fonseca na estreia de Roland Garros, que começa na próxima semana.
Djokovic entra em um clube ainda mais seleto
Com essa vitória, Djokovic se torna apenas o terceiro tenista da história a alcançar a marca de 100 títulos de simples. Ele se junta a um grupo lendário que inclui o suíço Roger Federer, com 103 conquistas, e o americano Jimmy Connors, que lidera com 109 troféus entre os anos de 1972 e 1989.
Essa marca impressionante reflete não apenas o talento e a longevidade do sérvio, mas também sua impressionante capacidade de se adaptar ao longo das décadas, diante de diversas gerações de oponentes e estilos de jogo.

Um currículo incomparável
Além dos 100 títulos, Djokovic detém uma lista invejável de recordes e conquistas. Ele é o recordista absoluto de títulos de Grand Slam com 24 troféus conquistados, distribuídos da seguinte forma:
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Aberto da Austrália: 10 títulos
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Wimbledon: 7 títulos
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US Open: 4 títulos
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Roland Garros: 3 títulos
Nenhum outro tenista masculino alcançou tal feito, o que o coloca no topo do esporte de maneira inquestionável. E não para por aí.
Djokovic também é o maior vencedor de torneios Masters 1000, com 40 conquistas, dominando uma das categorias mais exigentes e prestigiadas do circuito, atrás apenas dos Grand Slams em importância.
O Golden Slam que coroou sua lenda
Em 2024, Djokovic se juntou a um grupo ainda mais exclusivo ao conquistar o chamado Golden Slam — a façanha de vencer os quatro Grand Slams e também uma medalha de ouro olímpica ao longo da carreira. Ele conquistou o ouro olímpico nos Jogos de Paris 2024, completando esse ciclo glorioso.
Apenas cinco tenistas na história conseguiram tal feito: Andre Agassi, Rafael Nadal, Serena Williams, Steffi Graf e agora Novak Djokovic.
E agora, rumo a Roland Garros
Com o ATP de Genebra encerrado com chave de ouro, Djokovic agora se volta para o Roland Garros, segundo Grand Slam da temporada, disputado no saibro de Paris. Mesmo com a idade avançada para os padrões do circuito, ele chega embalado e com moral após a conquista histórica.
Em busca de seu quarto título em Roland Garros, Djokovic terá que enfrentar uma chave dura, com nomes como Carlos Alcaraz, Jannik Sinner e Daniil Medvedev. No entanto, como o próprio histórico mostra, nunca se pode duvidar de Nole em um torneio grande.
Aos 38 anos, Novak Djokovic continua escrevendo sua lenda no esporte com tinta dourada. Sua longevidade, disciplina e fome por conquistas o mantêm competitivo entre os melhores do mundo, mesmo após quase duas décadas no topo.
O 100º título é mais do que um número redondo — é um símbolo de excelência, perseverança e paixão pelo tênis. E ao que tudo indica, Nole ainda não terminou. Roland Garros está logo ali, e o mundo estará mais uma vez de olhos voltados para o maior vencedor da história.
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