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FÓRMULA 1: Hamilton estende má fase na Ferrari, seu pior início da carreira

Hamilton

A união entre Lewis Hamilton, heptacampeão mundial, e a Ferrari, equipe mais vitoriosa da história da Fórmula 1, parecia promissora e digna de um capítulo épico na trajetória do britânico. No entanto, após dez etapas disputadas na temporada 2025, o que era para ser um renascimento na carreira de um dos maiores pilotos da história está se tornando um período de incertezas, frustrações e marcas negativas inéditas.

Hamilton chegou à Ferrari cercado de expectativas, tanto pela sua reputação quanto pelo desempenho da escuderia italiana no fim da temporada passada, quando lutou ponto a ponto com a Red Bull pelo título de construtores. A ideia de que ele poderia ser o homem certo para levar a equipe de volta ao topo parecia fazer sentido. No entanto, os resultados iniciais estão muito abaixo do esperado.

HamiltonA pior largada de sua carreira com uma nova equipe

A Ferrari é apenas a terceira equipe da carreira de Hamilton na Fórmula 1, após passagens por McLaren e Mercedes. Em ambas as ocasiões anteriores, o britânico conseguiu vitórias de maneira relativamente rápida. Em 2007, como estreante na McLaren, precisou de apenas seis etapas para conquistar seu primeiro triunfo. Em 2013, já na Mercedes, levou dez corridas para alcançar o topo do pódio — exatamente o mesmo número de etapas que se passaram em 2025 até agora.

A diferença, no entanto, está nos resultados gerais. Em suas duas estreias anteriores, Hamilton já havia subido ao pódio algumas vezes antes da primeira vitória. Na Ferrari, ainda não conseguiu sequer esse consolo. Após dez corridas oficiais, ele permanece sem um pódio sequer — algo inédito em sua carreira. Mesmo em temporadas difíceis, como 2009 ou 2024, ele havia conseguido ao menos um terceiro lugar antes da décima etapa.

Esse jejum marca um dos piores inícios de temporada de Hamilton na Fórmula 1 e levanta questionamentos sobre a real competitividade do projeto Ferrari para os próximos anos.

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Sprint na China iludiu, mas não valeu para o histórico

Um dos momentos de brilho de Hamilton nesta temporada aconteceu no GP da China, na corrida sprint. O britânico se classificou em primeiro e venceu com autoridade, reacendendo a esperança dos torcedores da Ferrari. A performance mostrou que, quando as condições estão certas, o talento do heptacampeão ainda pode fazer a diferença.

Contudo, a alegria durou pouco. A vitória na sprint não é contabilizada nas estatísticas oficiais da Fórmula 1 como um triunfo completo, o que impediu que o feito encerrasse o jejum de conquistas do piloto pela nova equipe. Além disso, na corrida principal, a situação virou pesadelo: Hamilton acabou desclassificado por conta de irregularidades na prancha do carro, o que impediu qualquer chance de pontuar naquele fim de semana.

O episódio simbolizou bem o que tem sido essa temporada para o britânico: lampejos de esperança seguidos por frustrações inesperadas.

HamiltonDesempenho sólido, mas sem brilho

Se por um lado Hamilton ainda não chegou ao pódio, por outro ele tem mostrado consistência. O britânico terminou todas as provas até agora dentro da zona de pontuação, demonstrando regularidade mesmo em um carro que perdeu rendimento em relação ao final de 2024.

O melhor resultado até aqui foi um quarto lugar no GP da Emilia-Romagna, o mais próximo que o piloto esteve do pódio em 2025. Em outras etapas, como na Austrália, os resultados foram mais discretos, como um décimo lugar em condições adversas de pista. Ainda assim, Hamilton tem contribuído para que a Ferrari se mantenha competitiva no campeonato de construtores.

A falta de um desempenho dominante não se deve apenas ao piloto. A Ferrari, apesar da evolução nos últimos anos, ainda sofre com instabilidade técnica e dificuldade em extrair o máximo do carro em diferentes tipos de circuitos. Para alguém acostumado com a excelência da Mercedes durante quase uma década, essa mudança de ambiente cobra um preço alto.

O futuro de Hamilton na Ferrari

Com um contrato de longo prazo e um enorme prestígio dentro e fora das pistas, Hamilton ainda tem tempo para mudar o rumo dessa história. Ele mesmo sabe que transições levam tempo, e os torcedores da Ferrari, embora frustrados, continuam confiando no talento do britânico para conduzir a equipe de volta aos seus dias de glória.

Porém, é inegável que o começo dessa parceria está longe do ideal. A pressão aumenta a cada prova sem pódio, e Hamilton terá que mostrar toda sua resiliência para superar mais esse obstáculo em sua carreira lendária.

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Ainda há mais da metade da temporada pela frente, e qualquer mudança de rumo — seja uma atualização técnica da Ferrari ou uma adaptação mais afinada ao carro — pode transformar o cenário atual. O que ninguém duvida é que, se alguém pode virar esse jogo, esse alguém é Lewis Hamilton.

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