O Etihad Stadium foi palco de uma noite inesquecível neste fim de semana, marcada por emoções intensas, jogadas espetaculares e um adeus simbólico de um dos maiores ídolos da história recente do Manchester City. Em jogo válido pela penúltima rodada da Premier League 2024/25, o Manchester City venceu o Bournemouth por 3 a 1 e ficou muito próximo de garantir sua vaga na próxima edição da UEFA Champions League. Mas o destaque maior da noite foi, sem dúvidas, Kevin De Bruyne.
O camisa 17 belga se despediu da torcida dos Citizens em casa após anos gloriosos defendendo o clube. Desde que chegou do Wolfsburg, em 2015, De Bruyne se consolidou como um dos melhores meio-campistas do mundo, sendo peça fundamental em diversos títulos nacionais e continentais conquistados pela equipe comandada por Pep Guardiola.
Em reconhecimento à sua importância histórica, o Manchester City anunciou que o jogador receberá, nas próximas semanas, uma estátua em frente ao Etihad Stadium — a mesma honraria já dada a lendas como Vincent Kompany, David Silva e Sergio Agüero.
No jogo deste sábado, De Bruyne atuou por 69 minutos e foi aplaudido de pé ao deixar o gramado. Em seu lugar entrou Nico González, jovem promessa que rapidamente fez valer a confiança da comissão técnica: aos 89 minutos, marcou seu primeiro gol na Premier League, selando a vitória por 3 a 1 e coroando uma noite já carregada de simbolismo.
Primeiro tempo: golaços e domínio azul
A partida começou com o City tomando as rédeas do jogo, controlando a posse de bola como de costume. No entanto, quem abriu o placar foi o Bournemouth, surpreendendo os torcedores presentes no estádio. Aos 14 minutos, Omar Marmoush acertou um chute de muito longe, no ângulo, sem chances para o goleiro Kepa. Um verdadeiro golaço que silenciou momentaneamente o Etihad.

Mas o Manchester City reagiu com a tranquilidade de quem está acostumado a situações adversas. Aos 38 minutos, Gundogan encontrou Bernardo Silva livre na entrada da área e serviu com maestria. O português finalizou com categoria para empatar o jogo e devolver o controle da partida ao time da casa.
Expulsões e retorno de Rodri
Na segunda etapa, o jogo ficou mais truncado e tenso. Aos 67 minutos, Mateo Kovacic fez uma falta para matar o contra ataque de Evanilson e recebeu o cartão vermelho direto, deixando o City com um a menos. A vantagem numérica do Bournemouth, no entanto, durou pouco. Seis minutos depois, aos 73, Lewis Cook foi prochuveiro mais cedo com uma entrada muito forte e também foi expulso. Com 10 jogadores de cada lado, o jogo voltou a ficar equilibrado, mas o City demonstrava mais maturidade e frieza.
Outro momento especial da noite foi o retorno do volante espanhol Rodri, que esteve afastado durante toda a temporada devido a uma lesão séria. Aos 83 minutos, ele entrou no lugar de Erling Haaland e foi ovacionado pela torcida. A volta de Rodri é um alento para os torcedores, especialmente com a possibilidade de disputar novamente a Champions League.

Despedida com gol e emoção no fim
Aos 89 minutos, Nico González aproveitou um contra ataque, limpou a marcação na entrada da área e finalizou alto no canto do goleiro Kepa, colocando o 3 a 1 no placar e praticamente garantindo a vitória. O jovem espanhol foi cercado pelos companheiros, inclusive por De Bruyne no banco, em uma cena que simbolizou a transição entre gerações no elenco.
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O Bournemouth ainda teve tempo para descontar nos acréscimos. Aos 90+6, Daniel Jebbison aproveitou um cruzamento na área e marcou o gol de honra da equipe visitante, dando números finais à partida.
Situação na tabela
Com a vitória, o Manchester City chegou aos 68 pontos e precisa apenas de um empate diante do Fulham, fora de casa, na última rodada, para assegurar matematicamente sua vaga na próxima Champions League. Já o Bournemouth permanece com 53 pontos, ocupando a 11ª posição, sem chances de alcançar uma vaga em competições europeias.
O legado de De Bruyne
Mais do que uma simples vitória, o jogo contra o Bournemouth foi uma celebração da trajetória de Kevin De Bruyne com a camisa azul-celeste. Foram mais de 300 partidas, dezenas de assistências mágicas, gols decisivos e um papel fundamental no crescimento do clube em nível nacional e internacional. Sua saída do Etihad neste sábado não foi um adeus qualquer, mas sim o encerramento de um capítulo dourado na história do Manchester City.
A expectativa pela estátua em sua homenagem só reforça o que todos já sabem: De Bruyne será eternizado como um dos maiores da história do clube. E, com a possibilidade de encerrar a temporada com mais uma classificação europeia, o Manchester City mostra que, mesmo com despedidas emocionantes, o seu futuro segue promissor.
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