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COPA DO BRASIL: Retrô supera Fortaleza nos pênaltis (4-1) e avança

Retrô

A noite de quarta-feira (20) foi de decepção para o torcedor do Fortaleza. Jogando no Castelão lotado, o Leão do Pici foi eliminado pelo modesto Retrô, de Pernambuco, nos pênaltis, após novo empate em 1 a 1 no tempo normal, pela terceira fase da Copa do Brasil. Com o resultado, o time da Série C avança às oitavas de final e se junta ao CSA como os grandes “azarões” da rodada, ambos derrubando clubes da Série A.

O resultado marca um dos capítulos mais frustrantes da temporada para o Fortaleza, que chegou ao jogo com favoritismo, apoio da torcida e elenco mais qualificado. No entanto, a eficiência do Retrô nas penalidades e o brilho do goleiro Fabian Volpi escreveram mais uma história épica da competição mais democrática do país.


Um início promissor e um final amargo

No jogo de ida, em Pernambuco, o empate por 1 a 1 havia deixado tudo em aberto para a partida da volta. Com o fator casa e uma atmosfera favorável, o Fortaleza começou pressionando, mas esbarrava em dificuldades ofensivas e na forte marcação do Retrô, que demonstrou organização e aplicação tática durante os 90 minutos.

Aos 12 minutos do segundo tempo, a esperança tomou conta do Castelão. Após jogada construída por Deyverson, o atacante Breno Lopes apareceu na área para abrir o placar, levando a torcida tricolor ao delírio. A sensação era de que a classificação viria de forma natural. No entanto, o futebol aprontou mais uma de suas surpresas.

Aos 20 minutos, em uma das poucas investidas ofensivas do Retrô, Mike aproveitou uma sobra na área e empatou o jogo, calando a torcida cearense. A partir daí, o Fortaleza tentou pressionar, mas faltou capricho e pontaria: muitos chutes saíram sem direção, e o goleiro adversário pouco trabalhou.


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Fabian Volpi foi o herói do Retrô na classificação histórica do clube para as oitavas da Copa do Brasil.

Nos pênaltis, brilho do Retrô e falhas tricolores

Com o novo empate, a decisão foi para os pênaltis, onde o fator psicológico costuma pesar — e pesou. O Retrô foi impecável, convertendo suas quatro primeiras cobranças com Bruno Marques, Junior Fialho, Radsley e Richard Franco.

Já pelo lado do Fortaleza, o camisa 9 Juan Martín Lucero e o jovem Kervin Andrade viram suas cobranças serem defendidas por Fabian Volpi, o nome da noite. Com um aproveitamento de 100% e um goleiro inspirado, o time pernambucano venceu a disputa por 4 a 1 e silenciou o Castelão.


Retrô: gigante por um dia, esperança por uma temporada

A classificação histórica não apenas dá visibilidade ao Retrô, como representa uma importante injeção financeira. O clube garante uma premiação milionária da CBF, que pode ser essencial para o planejamento na Série C, onde a equipe ainda busca estabilidade e uma posição entre os líderes da tabela.

Avançar às oitavas da Copa do Brasil já é um feito por si só, mas eliminar um time da Série A jogando fora de casa coloca o Retrô em um novo patamar de respeito nacional. Agora, ao lado do CSA, o time pernambucano representa a força dos clubes menores na competição, reforçando o espírito de “Davi contra Golias” que marca tantas edições da Copa.

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Fortaleza vive crise técnica e momento de reflexão

Para o Fortaleza, a eliminação representa um baque profundo em um momento delicado da temporada. A equipe comandada por Juan Pablo Vojvoda, que já soma um início ruim no Campeonato Brasileiro, agora vê ruir também o sonho de avançar longe na Copa do Brasil — uma das prioridades do clube em 2025.

Embora a demissão do treinador argentino não esteja em pauta neste momento, é inegável que os questionamentos aumentam. O time tem apresentado dificuldades ofensivas, falta de efetividade nas finalizações e oscilações que preocupam tanto a diretoria quanto a torcida.

Vojvoda, que tem história e moral no clube por conquistas anteriores, terá o desafio de reconstruir a confiança do elenco e reorganizar o time para a sequência do Brasileirão, onde o Fortaleza precisa reagir para não correr riscos na competição nacional.


O drama e a beleza da Copa do Brasil

A eliminação do Fortaleza para o Retrô é mais um capítulo da imprevisibilidade da Copa do Brasil, torneio que consagra a entrega, o planejamento e a coragem dos chamados “pequenos”. Para o Retrô, é uma noite para entrar na história. Para o Fortaleza, um alerta grave de que as coisas precisam mudar rapidamente.

No futebol, não basta ter torcida, camisa e favoritismo — é preciso eficiência, foco e superação. O Retrô teve tudo isso e colheu os frutos. O Fortaleza, por sua vez, tem agora a missão de juntar os cacos, refletir e buscar novos rumos para o restante da temporada.

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