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CBF: Justiça afasta Ednaldo, Federações já tem um substituto

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) vive mais um capítulo turbulento em sua história. O presidente Ednaldo Rodrigues foi afastado do cargo após a repercussão de escândalos e irregularidades, revelados por veículos como GE, UOL e Revista Piauí. A entidade anunciou que novas eleições serão realizadas com urgência, diante da pressão interna e externa por …

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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) vive mais um capítulo turbulento em sua história. O presidente Ednaldo Rodrigues foi afastado do cargo após a repercussão de escândalos e irregularidades, revelados por veículos como GE, UOL e Revista Piauí. A entidade anunciou que novas eleições serão realizadas com urgência, diante da pressão interna e externa por mudanças profundas.

O caso reacende um debate recorrente sobre a governança da CBF, marcada há décadas por disputas políticas, denúncias de corrupção e falta de transparência no processo eleitoral.


Ednaldo Rodrigues: reeleição sob suspeitas e escândalos

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Ednaldo agora afastado da CBF.

Nos últimos meses, Ednaldo Rodrigues havia conseguido ser reeleito como presidente da CBF, mas o processo foi cercado de suspeitas e manobras políticas. Uma das principais polêmicas envolveu o aumento expressivo nos salários dos presidentes das 27 federações estaduais, que são os principais eleitores na estrutura da CBF. O próprio Edinaldo também aumentou o seu salário, em uma decisão vista por muitos como uma forma de conquistar apoio eleitoral através de benefícios diretos.

As reportagens recentes trouxeram à tona acordos questionáveis, gastos elevados, promessas políticas e até indícios de uso da máquina da CBF em benefício pessoal e político. Tudo isso culminou em uma grande pressão pública e nos bastidores da entidade.


Ronaldo Fenômeno tentou entrar na disputa, mas encontrou um sistema fechado

Diante do desgaste da atual gestão, Ronaldo Fenômeno, ex-jogador e hoje empresário influente no futebol, chegou a manifestar o desejo de concorrer à presidência da CBF. No entanto, esbarrou em um cenário marcado por burocracia, barreiras políticas e votos controlados pelas federações estaduais.

Ronaldo não conseguiu avançar com sua candidatura justamente por entender que o processo não permite disputa justa, já que boa parte das federações estaria comprometida com o grupo de Ednaldo, muitas vezes em troca de benesses e cargos.

Sua desistência expôs uma das grandes críticas ao modelo atual da CBF: a falta de abertura democrática, que impossibilita que nomes com propostas renovadoras consigam sequer entrar na disputa.

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Documento assinado por 19 federações cobra mudanças e nova postura da CBF

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Samir Xaud, Presidente da Federação Roraoimense de Futebol é o favorito pra assumir o cargo de Presidente da CBF com o apoio das federações.

Após o afastamento de Edinaldo Rodrigues, um novo movimento ganhou força. Dezenove federações estaduais assinaram um documento público se comprometendo com a renovação e a transparência no processo de escolha do novo presidente.

O texto propõe uma ruptura com práticas antigas e cobra que a nova eleição seja conduzida de forma limpa, com critérios claros, fiscalização independente e, sobretudo, sem o uso de cargos ou verbas como moeda de troca por apoio político.

Esse posicionamento representa um racha interno importante, e pode abrir espaço para que uma nova liderança surja com mais legitimidade.

Samir Xaud, 40 anos, presidente da Federação Roraimense, é o nome forte para substituir Ednaldo Rodrigues na CBF. Ele já tem apoio de 19 federações.


CBF precisa de reformas profundas, não só troca de nomes

Mais do que substituir o presidente, o momento pede uma reforma estrutural na CBF. Os últimos episódios mostram que o problema não está apenas nas pessoas, mas em um sistema que favorece a perpetuação no poder, o uso político das federações e a falta de prestação de contas à sociedade.

A ausência de transparência na gestão, o uso político do futebol e a dificuldade de participação de vozes novas impedem que o futebol brasileiro evolua fora das quatro linhas. A esperança agora está na mobilização de entidades que desejam um modelo mais profissional, técnico e aberto ao diálogo com atletas, clubes e torcedores.

Com a pressão da imprensa, da opinião pública e agora de parte das próprias federações, a nova eleição da CBF pode se tornar um divisor de águas. A escolha do novo presidente será acompanhada de perto por todos que acompanham o futebol nacional, e a cobrança por ética, responsabilidade e visão de futuro será maior do que nunca.

O afastamento de Edinaldo Rodrigues marca mais um episódio na longa e conturbada história da entidade. Agora, a pergunta que fica é: o futebol brasileiro seguirá refém de um sistema fechado, ou vai finalmente iniciar uma era de transparência e renovação?


Isso pode afetar o acordo com Ancelotti?

Segundo o jornalista Cahê Motta do GE, Carlo Ancelotti foi informado de queda de Ednaldo Rodrigues e avisou que cumprirá seu contrato com a CBF. O técnico italiano aparentou tranquilidade ao saber da notícia e avisou que seu contrato é com a entidade, não com o dirigente.

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