O Manchester City encerrou sua campanha na Premier League 2024/25 com uma vitória convincente por 2 a 0 sobre o Fulham, fora de casa, neste domingo. Mais do que o triunfo e a confirmação da vaga para a próxima edição da Champions League, a tarde marcou a emocionante despedida de Kevin De Bruyne, um dos maiores ídolos da história recente do clube inglês.
O time comandado por Pep Guardiola chegou aos 71 pontos com a vitória e terminou o campeonato em terceiro lugar, atrás apenas do Arsenal e do Liverpool. Já o Fulham, que fez uma campanha segura e competitiva, terminou a temporada na 11ª posição, com 54 pontos.
Domínio e criatividade no primeiro tempo

Desde os primeiros minutos no Craven Cottage, o Manchester City mostrou sua identidade: posse de bola, movimentação intensa e domínio das ações ofensivas. Jeremy Doku, em mais uma exibição elétrica, criou jogadas perigosas pelo lado esquerdo, enquanto Matheus Nunes e Marmoush combinavam bem pela direita.
O gol parecia apenas uma questão de tempo, e ele veio aos 20 minutos. Após uma finalização de cavadinha de Nunes, o goleiro rebateu, e Gündogan, sempre oportunista, emendou uma bicicleta espetacular para abrir o placar. O belo gol deu ao City a tranquilidade necessária para controlar o jogo, embora o Fulham tenha começado a ameaçar na reta final da primeira etapa.
Aos 35 minutos, Cairney levou perigo ao gol de Ederson, e Andreas Pereira quase empatou aos 42, mostrando que o Fulham não estava disposto a se render facilmente. O primeiro tempo terminou equilibrado, com chances para os dois lados, mas com vantagem do time visitante no placar e em desempenho.
Segundo tempo de menos intensidade e um adeus histórico
Na volta do intervalo, o ritmo caiu um pouco. O Fulham voltou com mais presença ofensiva e quase chegou ao empate aos 20 minutos, quando Jiménez aproveitou um erro de saída de Ederson e tentou encobrir o goleiro, que ficou no meio do caminho. Por pouco, o empate não veio.
Mas o Manchester City respondeu rápido. Aos 25, Lukic cometeu um pênalti desnecessário em Gündogan. Haaland, com a frieza de sempre, deslocou o goleiro e marcou o segundo gol dos Citizens. Com 2 a 0 no placar, a equipe de Guardiola passou a controlar o jogo com toques curtos e segurança defensiva.
A partir daí, os minutos finais serviram como contagem regressiva para a entrada de Kevin De Bruyne. O belga, que chegou ao Manchester City em 2015 vindo do Wolfsburg por 52 milhões de libras, foi chamado por Guardiola aos 39 minutos do segundo tempo para seu último ato com a camisa azul celeste. Ele substituiu justamente Gündogan, autor do primeiro gol e parceiro de tantas conquistas nos últimos anos.
Embora tenha tido pouco tempo em campo, a entrada de De Bruyne foi aplaudida não apenas pelos torcedores do City, mas também por muitos fãs do Fulham — um reconhecimento à grandeza do camisa 17. Foram mais de dez anos de serviços prestados, títulos, assistências e atuações memoráveis. Um jogador que não só marcou época no clube, mas também redefiniu o papel do meio-campista moderno na Premier League.
Campanha sólida e próximos desafios
Com a vitória, o Manchester City garantiu presença na próxima edição da UEFA Champions League, coroando uma campanha de altos e baixos com uma classificação importante. Apesar de não ter brigado diretamente pelo título nesta temporada, a equipe demonstrou mais uma vez sua capacidade de se manter entre os grandes da Europa.
O Fulham, por sua vez, fecha a temporada com motivos para comemorar. Uma 11ª colocação sólida, com boas atuações contra adversários de peso e um estilo de jogo mais equilibrado, indicam que o clube está em uma fase de consolidação na elite do futebol inglês.
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Próxima parada: Copa do Mundo de Clubes
O Manchester City agora terá uma pausa antes de seu próximo compromisso oficial. A equipe volta a campo no dia 18 de junho, para disputar a primeira rodada da Copa do Mundo de Clubes da FIFA, diante do Wydad Casablanca, em partida marcada para a Filadélfia, nos Estados Unidos.

O time de Guardiola está no Grupo G, que também conta com Juventus e Al-Ain. A expectativa é alta, tanto pela possibilidade de levantar mais um troféu inédito quanto pela estreia de novos nomes para a próxima temporada, que já começa a ser desenhada.
Um adeus que entra para a história
A despedida de De Bruyne marca o fim de uma era no Manchester City. O belga deixa um legado de excelência, lealdade e talento. Foram centenas de partidas, dezenas de gols e assistências, e, acima de tudo, uma contribuição fundamental para o período mais vitorioso da história do clube. Seu último jogo, mesmo breve, foi simbólico: em campo, com a camisa azul, encerrando um ciclo glorioso com dignidade e emoção.
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